Dado como m0rt0, recém-nascido chora dentro do caixão durante seu velório

Um recém-nascido dado como morto por médicos na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, no estado do Acre, foi retirado do caixão neste sábado (25/10), após chorar durante seu velório. A família do bebê é do interior do Amazonas que havia viajado para o local, em busca de atendimento.

De acordo com informações de familiares, o bebê que havia nascido prematuro, foi declarado morto na maternidade e acabou ficando por mais de 12 hora dentro de um saco, esperando para ser velado por seus familiares.

A médica Mariana Colodetti, neonatologista da Maternidade Bárbara Heliodora, afirmou que ainda não é possível confirmar o que levou o bebê José Pedro a apresentar sinais vitais após ter sido declarado morto.

“A gente não consegue afirmar agora. Junto com a equipe e com a análise de prontuários, a gente vai conseguir ter uma certeza disso. Não dá pra definir neste momento se é ou não um caso assim”, declarou.

A Secretaria de Saúde do Acre informou por meio de nota, que instaurou um procedimento administrativo para saber o que ocorreu neste caso, mas que a equipe médica realizou todos os procedimentos do protocolo de reanimação, antes de declarar o bebê morto.

“Todos os protocolos de reanimação foram rigorosamente seguidos pela equipe multiprofissional, e o óbito foi constatado e comunicado à família. Cerca de 12 horas depois, já fora das dependências da unidade, o bebê, prematuro extremo, apresentou sinais vitais e foi imediatamente levado de volta à maternidade, onde permanece em estado gravíssimo sob cuidados intensivos e acompanhamento contínuo da equipe médica e de enfermagem.”, diz trecho do comunicado.

A médica afirma que, independentemente da causa, o bebê está recebendo toda a assistência necessária. “O importante é que ele está vivo, estável e sob todos os cuidados. O restante será apurado pelas equipes médicas e administrativas”, disse.

O caso, que gerou grande comoção social, segue sendo investigado pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e pela Polícia Civil, que devem ouvir os profissionais envolvidos no parto e revisar os procedimentos adotados.