O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), acatou um pedido de representação com medida cautelar contra a Prefeitura de Itamarati e seu gestor, João Campelo (MDB), para apuração de possíveis irregularidades no quadro de pessoal da administração municipal.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público de Contas (MPC), e pede a apuração de supostos empregos de pessoal com irregularidades. Segundo o MPC, na Prefeitura de Itamarati existem “funcionários fantasmas”.
O TCE-AM admitiu a representação e deve enviar uma equipe para o município de Itamarati, para apurar se o gestor municipal está empregando pessoal com bons salários, sem trabalhar.

Investigação
O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM), abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades e desvio de recursos públicos federais, promovidas pelo prefeito João Campelo (MDB), na gestão da Prefeitura de Itamarati no interior do Amazonas.
De acordo com a publicação feita no Diário Oficial do órgão, o MPF instalou um inquérito civil público e uma ação civil pública para investigar danos ao erário e ao patrimônio público em Itamarati.
Caso seja comprovado quaisquer desvio de recursos públicos, o prefeito João Campelo pode sofrer uma operação da Polícia Federal e ser preso por corrupção, desvio de dinheiro e lavagem de capitais.

O TCE-AM já apura irregularidades em um contrato milionário feito por João Campelo, para executar obras e serviços de engenharia voltados à melhoria sanitária em domicílios da área urbana do município no valor de R$ 999,6 mil.
A contratação ocorreu em 2022, sendo renovado em 2024 com validade até dezembro de 2025, no entanto, não há indícios de qualquer movimentação de obras, definição de locais ou sinal de execução contratual.
João Campelo pode receber a qualquer momento uma visita do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), com apoio da Polícia Civil por meio da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (Deccor), para responder criminalmente por suspeitas de desvio de recursos públicos.