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Classe média brasileira critica mudanças no Pix e governo ajusta comunicação

O anúncio sobre a fiscalização de transferências financeiras via pix na última semana, gerou uma enxurrada de críticas de vários setores da sociedade e obrigou o Governo Lula (PT), a ajustar a sua equipe de comunicação.

Luiz Inácio Lula da Silva acabou anunciando a troca do ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, por Sidônio Palmeira, marqueteiro de sua confiança, após o impacto negativo de algumas mudanças e algumas falas polêmicas do próprio presidente..

Entre as classes mais preocupações sobre as novas regras das transações via pix, estão a classe média, que realiza frequentemente as transações acima de R$ 5 mil reais, que terá maior foco da nova fiscalização da Receita Federal.

Além da classe médias, pessoas de classes C, D e E possuem algumas questões sobre as novas regras do pix, devido a grande circulação de desinformação que circula nas redes sociais, desencorajando essa parcela da população de realizar os repasses, com medo da malha fina.

Apesar de toda desinformação gerada pelo anúncio das mudanças nas regras do pix, é importante destacar as mudanças do formato de transferência, que não será cobrado como afirmam as fake news, mas sim, a Receita Federal aumentará a fiscalização nesse sistema de pagamento para evitar sonegações fiscais.

Saiba quais foram as mudanças do formato de pagamento via pix:

  • Pix no valor de R$ 5 mil ou mais por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas (empresas) deverão ser informados à Receita Federal.
  • A alta informalidade no Brasil, com muitos autônomos, empreendedores e trabalhadores informais, tem gerado preocupações sobre o risco de cair na malha fina.
  • A Receita defende que as regras não mudaram, apenas foi incorporado o novo sistema de pagamentos.
  • O governo, criticado por intensificar a fiscalização sobre a classe média, afirma que a medida é focada nos grandes sonegadores, conforme a promessa de incluir os mais ricos no Imposto de Renda e garantir mais recursos no Orçamento para os mais pobres.