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Aluno do 7º ano tentou matar colegas com uma machadinha durante ataque em Manaus

Um aluno do 7º ano da Escola Adventista, localizado na rua Marciano Armond com avenida Carvalho Leal, bairro da Cachoeirinha, zona Sul de Manaus, feriu uma colega de sala e tentou ferir uma professora nesta segunda-feira (10), durante um ataque com uma machadinha.

Segundo informações repassadas por alunos do colégio particular, o menino que não teve seu nome divulgado por ser menor, estaria na sala de aula quando resolveu pegar uma machadinha da bolsa e partir para cima dos colegas e da professora que estava em classe.

“Ele levantou os braços e falou assim: ‘olá, querida. Cheguei’. Ele sentou no lugar, levantou e saiu correndo. A professora também saiu correndo, ele foi atrás pra tentar bater nela, aí pularam em cima dele”, disse o estudante.

Uma menina foi ferida nos braços e socorrida pelos colegas. Uma professora foi perseguida pelo aluno, que chegou a quebrar uma vidraça na escola, mas foi contido por outros alunos e funcionários da escola.

A Polícia Militar foi acionada além de agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que estiveram no colégio para realizar o atendimento aos feridos.

O menor que planejou o ataque, acabou ferido com a própria arma.

Uma conselheira tutelar que tem uma filha no Adventista identificada como ‘Kiky Anjos’, esteve no local e conversou com o menor. Segundo ela, a ideia do aluno era de matar colegas que faziam ‘bullying’ contra ele.

“Vim pra cá porque tenho uma filha estudando aqui, e o menino de 13 anos e disse que tinha o plano de matar cinco colegas e ferir mais sete outros alunos e professores”, disse a conselheira.

O aluno foi encaminhado para a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), onde será ouvido novamente e encaminhado para um abrigo.

Histórico de violência

Segundo colegas de classe, o menor já tinha um histórico de brigas na escola e que se dizia ser adepto ao ‘nazismo’, mas ninguém imaginaria a reação do aluno.

Beatriz Souza Lucena, de 39 anos, mãe de um aluno que estuda na mesma sala onde ocorreu o ataque, disse que esta é a segunda vez que o mesmo estudante surta e que a escola já foi informada de que há casos de bullying entre os alunos.

Ainda segundo a mulher que esteve no local, grupos de WhatsApp e páginas de redes sociais era usadas por alunos para a pratica de bullying, o que levou o jovem a planejar o atentado desta segunda-feira (10).

“Ele adora essa coisa de massacre, ele posta coisa no status dele, e a gente perguntou se ele ia fazer um negócio desse, mas ele disse que não. Ele sempre tem esse negócio de raiva, já machucou duas meninas (em outra ocasião). Ele chegou, levantou da cadeira e pegou a faca, mas a faca estava muito cega, mas ele bateu, bateu, bateu e feriu ela (a aluna)”.