Marcos Vinicius Poinho Encarnação, coronel da Polícia Militar do Amazonas conhecido como Coronel Encarnação, foi afastado da corporação após sua esposa, a cirurgiã dentista Iolanda Martins, denunciá-lo por violência doméstica em Manaus.
De acordo com Iolanda Martins, em uma publicação nas redes sociais onde aparece em um vídeo sangrando, a vítima afirmou que as agressões ocorrem desde 2012, mas só agora ela tomou coragem para tornar o caso público e denunciar o Coronel Encarnação pelo crime.
“Na noite de ontem, fui agredida pelo meu esposo. Aquele que deveria cuidar e zelar de mim, me arruinou. Isso acontece desde 2012, mas eu mascarava tudo pela minha família”, disse a vítima em outro post.

O Coronel encarnação se pronunciou sobre o ocorrido, afirmando que está tomando todas as providências cabíveis em todas as esferas, e que tudo será esclarecido em um momento oportuno.
“Houve uma situação entre eu e minha esposa, mas as providências já foram tomadas, em todas as esferas. E tudo será esclarecido em momento oportuno”, afirmou o oficial da PM-AM.

O Comando da Polícia Militar no Amazonas se manifestou por meio de nota, informando que o oficial está afastado de suas funções e que um Inquérito Policial Militar (IPM), foi instaurado para apurar toda a situação.
“A Polícia Militar do Amazonas (PMAM) repudia qualquer tipo de agressão à mulher e informa que o oficial foi afastado da função que exercia em diretoria administrativa e teve o armamento funcional que utilizava recolhido, tão logo o comando da instituição tomou conhecimento do caso. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado pela Diretoria de Justiça e Disciplina (DJD) para apurar o caso.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM) Centro-Sul, também já investiga o caso e instaurou um Inquérito Policial (IP) para apurar as circunstâncias dos fatos. Portanto, mais informações não poderão ser repassadas, para não atrapalhar o curso das investigações”.
O crime de violência doméstica será investigado pela Delegacia Especializada em Crimes Contra à Mulher (DECCM), que já está ouvindo os envolvidos.