Falso policial econtrado m0rt0 em ramal, fez vídeo acusando policiais políticos de compor milícia em Manaus

Um homem indentificado como “Carlos Henrique”, foi morto a tiros neste domingo (3), após ser torturado, queimado e alvejado por criminosos e seu corpo deixado no no Ramal do Seringal, no KM 7 da BR-174, rodovia que liga Manaus à Presidente Figueiredo.

O homem foi tortura, queimado vivo e alvejado com pelo menos 19 disparos de arma de fogo, sendo deixado no Ramal do Seringal. Moradores da área encontraram o corpo e acionaram a polícia militar.

O corpo do homem foi removido para a sede do Instituto Médico Legal (IML), e a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), deve investigar o caso.

Um vídeo amplamente divulgado após o encontro do corpo de Carlos Henrique, aparece a vítima pouco antes de ser executado, trás denúncias graves contra policiais militares que são políticos.

De acordo com o vídeo, o Sargento Salazar, eleito o vereador de mais votado de Manaus, Sargento Henrique Santiago, Sargento Camurça da Rocam, o deputado federal Capitão Alberto Neto, e até o próprio Secretário de Segurança Pública, Coronel Vinícius, integram uma suposta milícia que atua no arrocho e a venda de drogas em Manaus.

Ainda segundo o homem, os policiais por ele citado, deram uma identidade militar para que ele não fosse detido e uma arma, para que ele fingisse ser policial militar e fizesse o trabalho de transporte das drogas apreendidas pelos milicianos.

“Todos eles têm direito de fazer documentos como esse, eles me deram esse documento, caso eu seja parado pela polícia para que eu tenha todo aval deles, pra ligar pra eles para passar”, disse o homem no vídeo.

Até o momento, a cúpula da polícia militar não se manifestou sobre as acusações. O vereador eleito Sargento Salazar, disse que não tem nada que ligue ele as supostas denúncias da vítima.

“Nitidamente é uma situação forçada, o cidadão fala, envolve várias pessoas e empresas como uma medida desesperada para ficar vivo. O que infelizmente não ocorreu”, disse Salazar.

“Estou tranquilo e torcendo para que as autoridades competentes pela investigação esclareçam essa situação”, completou.

Alberto Neto não se pronunciou sobre o assunto.

Não se sabe se o homem foi obrigado a fazer falsas acusações antes de ser executado, mas a polícia civil vai investigar todas as denúncias.