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Festas clandestinas são encerradas durante fiscalização em Manaus

A Central Integrada de Fiscalização (CIF) realizou, entre a noite de sábado (15) e a madrugada de domingo (16), fiscalizações em 16 estabelecimentos da capital amazonense. Durante a ação, oito festas foram encerradas e cinco estabelecimentos foram interditados por irregularidades.

Conforme o decreto do Governo do Estado, está suspensa a realização de eventos de qualquer natureza com vendas de ingressos. De acordo com o secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur, os casos de Covid-19 no Amazonas apresentaram um aumento expressivo e, por isso, é necessário que a população tenha consciência em tomar as medidas sanitárias necessárias.

“É importante que as pessoas tenham ciência que não podemos nos aglomerar, estamos vivendo a situação de muitos casos de Covid, ainda mais com essa nova variante, a Ômicron. As pessoas têm que ter ciência de que não se pode ter evento com vendas de ingressos. Pedimos que a população tenha essa consciência de não se aglomerar e não participar dessas atividades que são clandestinas”, destacou o secretário.

Fiscalização

A fiscalização iniciou na zona Sul de Manaus, em uma casa de samba. O estabelecimento Encontro Resenhas/Samba da Gente, localizado na avenida Carvalho Leal, bairro Cachoeirinha, teve as atividades encerradas pela CIF. O local ainda foi interditado por ausência de alvará de funcionamento, além de não possuir licença ambiental para utilizar equipamento sonoro, e não foi ainda apresentada a licença sanitária. O local também estava descumprindo o decreto por vender ingresso, e sem cumprir as medidas sanitárias recomendadas.

O Mirante do Amarelinho, localizado na rua Rio Negro II, no mesmo bairro, teve as atividades encerradas pela CIF por descumprimento ao decreto, além de não possuir licença ambiental para equipamento de som.

A casa de shows Augusta Haus, localizada na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona Centro-oeste da capital, foi interditada pelos agentes de fiscalização. Além da venda de ingressos, o estabelecimento não possuía alvará de funcionamento e licença ambiental para equipamento sonoro. O responsável pela casa ainda foi orientado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).