Pular para o conteúdo

Jogador do São Raimundo é vítima de racismo de funcionários do Hiper DB Ponta Negra

O atleta Igor Cuadrado, atacante do time do São Raimundo, registrou um Boletim de Ocorrência (B.O), após segundo ele, ter sido vítima de racismo, no último sábado (15), nas dependências do Hiper DB Ponta Negra, localizado na Avenida Coronel Teixeira, bairro Nova Esperança, zona Oeste de Manaus.

Segundo o atleta, no momento em que saia do local, ele foi abordado por fiscais de prevenção do hipermercado, sendo questionado em relação a uma sandália que tinha adquirido no DB.

Ainda segundo Igor, ele teve de comprovar a compra do material, pois os funcionários teriam o acusado de ter furtado o objeto. O jogador saiu do local e foi até o 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde registrou o B.O por crime de racismo.

O São Raimundo emitiu uma nota oficial em suas redes sociais, dando apoio ao atleta de 27 anos, contratado para disputa da Copa Verde no final de outubro.

Veja a nota:

“Na tarde deste sábado, nosso atleta, Igor Cuadrado, foi vítima de um ato racista cometido em um supermercado da capital amazonense, além de ter sido acusado da prática de um crime. Não podemos, de forma alguma, permitir que, na sociedade e momento que vivemos, as pessoas ainda sejam vítimas de tal ato de intolerância. O clube, por meio da diretoria de futebol, prestou e está prestando todo o suporte ao nosso atleta. O São Raimundo foi, e sempre será, o time do povo. Um time de TODOS. Basta de racismo!”

O Hipermercado DB também se pronunciou por meio de nota em suas redes sociais, repudiando quaisquer ato racista cometido em suas dependências, e que deve apurar o caso internamente e punir os culpados.

Veja a nota:

O Grupo DB repudia veementemente qualquer comportamento de seus colaboradores que possam infringir os direitos e bem-estar de seus clientes. Reforçamos a política interna de não haver distinção por cor, religião, orientação sexual ou qualquer outra forma de discriminação. Asseguramos de que está sendo feito uma sindicância interna para a apuração dos fatos e se for comprovado qualquer comportamento de algum de nossos colaboradores que vá contra as condutas que pregamos, as medidas cabíveis serão devidamente aplicadas”.