Rosicleide Rodrigues denunciou uma agressão sofrida por ela neste sábado (27/12), por médicos do Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Alvorada, na zona Centro-oeste da capital.
De acordo com a vítima, ela acompanhava a mãe, Rosalba Rodrigues, de 65 anos, que estava com um quadro de pressão alta, sendo classificada na triagem como uma emergência, quando foi buscar auxílio com um médico identificado como sendo Asaf, sendo agredida verbalmente por ele e fisicamente por outro médico.
Ainda segundo a mulher, sua mãe estava passando mal de mais e já apresentava tremedeira e palidez pelo corpo. No desespero ela buscou ajuda do médico plantonista, que estava sozinho no consultório, olhando o computador.
A mulher pediu ajuda ao médico que a ignorou e foi desrespeitoso com ela ao afirmar, segundo a vítima, “que se responsabilizaria se a idosa sofresse um infarto”, se recusando a fazer uma avaliação em Rosalba.
Indignada com a resposta, Rosicleide passou a filmar a situação com seu celular, sendo ameaçada pelo profissional de saúde e passou a discutir com o médico. Um segundo homem que seria um auxiliar de cirurgião, desferiu um soco no pescoço da mulher no meio da discussão.
“Ele me ameaçou dizendo que se eu continuasse a filmar ele iria jogar meu celular na parede. Ele realmente jogou meu celular no chão e me agrediu com um murro no pescoço”, relatou a vítima.
A idosa passou mal ao ver a filha sendo agredida dentro da unidade e teve de ser socorrida por outros profissionais de saúde.
A mulher afirmou que registraria um Boletim de Ocorrência (B.O), contra os médicos e o SPA do Alvorada. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Até o momento, a Secretaria de Estado de Saúde (Seas), não se manifestou sobre o caso. Os médicos envolvidos na confusão não se pronunciaram até o fechamento desta matéria.