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Motorista de aplicativo é morto em posto de gasolina

Um motorista de aplicativo, de 28 anos, foi morto a tiros na noite desta sexta-feira (20), em um posto de gasolina na Avenida Max Teixeira, bairro Cidade Nova, zona Norte da capital amazonense. Informações repassadas para a polícia, dão conta de que o caso aconteceu após uma discussão com um passageiro, que é o principal suspeito de envolvimento no crime.

Ainda segundo a Polícia Civil, o motorista fazia uma corrida para um casal a partir de um hospital de Manaus, quando durante o trajeto houve uma discussão entre o condutor e um homem. Naquele momento, a vítima teria sido ameaçada de morte.

Após o casal deixar o carro da vítima, o motorista foi a um posto de gasolina, quando foi abordado por dois homens, que efetuaram vários disparos de arma de fogo contra a vítima. O homem acabou sendo alvejado com três disparos que atingiram clavícula, rosto e costas, não resistindo aos ferimentos e vindo a óbito.

A polícia teve acesso a uma mensagem de voz enviada em grupo de WhatsApp pelo motorista de aplicativo aos colegas de trabalho, logo após deixar o casal. A vítima conta que o passageiro ameaçou matá-lo. O motivo da discussão ainda é investigado pela polícia. Leia a transcrição abaixo.

“Ele saiu do hospital, ele tava doente. Esse cara é um ‘vagabundo’, de bigodinho, falou que ia rastrear meu carro e ia mandar me fuzilar, acredita, mano? Ele queria brigar comigo aqui no ponto, e a menina que tava com ele falou: ‘para com isso, para de se alterar com o cara, e ele querendo brigar comigo. E eu falei: ‘tu não vai fugir não’. Dois mototaxistas pegaram e levaram os dois, o problema é que ele falou na minha cara que ia rastrear minha placa e ia mandar me matar”, contou a vítima por meio da mensagem de áudio.

Conforme a polícia, as equipes de investigação devem entrar em contato com a empresa de transporte por aplicativo, para identificar quem era o passageiro. A polícia também investiga se os atiradores podem ter ido ao local a mando de alguém.

O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (MIL). O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Com informações de G1 Amazonas