Pular para o conteúdo

OAB-AM vai pedir a exoneração de investigador da civil que incentivou agressão da babá em Manaus

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Amazonas (OAB-AM), por meio do Sistema de Prerrogativas, vai pedir a exoneração do investigador da Polícia Civil, Raimundo Nonato Machado, flagrado na noite desta sexta-feira (18), incentivando a esposa Juçana Machado a agredir uma babá no Condomínio Life Ponta Negra.

Durante as agressões da esposa do investigador a uma babá, o advogado Ygor de Menezes Colares, foi agredido por Nonato e alvejado com um tiro na perna por Juçana, ao tentar evitar que sua babá,  sofresse as agressõespor parte da esposa do policial e mestre em Jiu-jitsu.

De acordo com o presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas e Valorização da Advocacia da OAB-AM, Alan Johnny, o caso não passará impune.

“O policial civil assinou o TCO, pelo crime de lesão corporal e por ter entregado uma arma de fogo para uma pessoa não habilitada e pelos crimes responderá em liberdade. A OAB vai encaminhar à corregedoria da Polícia Civil um pedido de afastamento cautelar e exoneração”, disse.

O representante da OAB diz que “ao tentar apartar a agressão contra a babá do seu filho, Ygor foi agredido por socos e ataques pelo Policial Civil, e em seguida foi surpreendido pela agressora, identificada como Jussana Machado, que utilizou a arma de fogo do policial para disparar mesmo após o advogado estar caído no chão”.

O Presidente da OAB-AM, Jean Cleuter Mendonça, disse que “a OAB, por meio de seu sistema de prerrogativas, será firme e incansável no acompanhamento do caso. Não podemos permitir que esse tipo de violência fique impune”.

Já a defesa de Nonato e Juçana, afirma que o disparo foi acidental e tudo não passa de uma briga de vizinhos.

Juçana foi presa, mas o marido, que aparece em vídeos alterado, mandando ela bater na babá, e depois dando a arma para ela atirar no advogado, assinou apenas um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Nonato já foi afastado anteriormente pela Polícia Civil do Amazonas, por suspeita de envolvimento no tráfico de drogas. O casal já responde a processos por agressão e ameaça.