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Polícia Civil prende homem acusado de estuprar enteada de 2 anos em Manaus

A mãe da vítima suspeitou que sua filha teria sofrido abuso sexual quando estava na companhia do seu ex-companheiro e denunciou o ocorrido

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), prendeu, nesta quinta-feira (23), um homem de 28 anos por estupro de vulnerável praticado contra a própria enteada, uma criança de 2 anos, em uma residência na zona Centro-oeste de Manaus.

De acordo com a delegada Joyce Coelho, titular da unidade especializada, no dia 17 de março deste ano, a mãe da vítima, uma jovem de 22 anos, compareceu à delegacia para informar que suspeitava que sua filha teria sofrido abuso sexual quando estava na companhia do seu ex-companheiro, fato que foi constatado no laudo pericial.

“A genitora contou que ela e o autor viveram matrimonialmente por sete anos, e a vítima é fruto de um relacionamento consumado no período em que a jovem e o infrator estavam separados. Entretanto, durante a gestação, o indivíduo pediu para reatar e disse que iria registrar a menina como sua filha biológica”, explicou.

Segundo a delegada, a comunicante informou, ainda, que a criança começou a apresentar comportamentos diferentes e o homem, que é uma pessoa persuasiva, dizia que a criança podia ser autista.

“Então, em fevereiro deste ano, a genitora levou a criança ao psiquiatra infantil e a médica afirmou, após os procedimentos documentados, que a menina teria indícios de abuso sexual. Após o registro da ocorrência na Depca, demos início aos devidos procedimentos, solicitamos o laudo de conjunção carnal e o abuso sexual foi constatado no exame”, disse.

Ainda conforme a titular, com base nas informações repassadas, as equipes policiais da Depca iniciaram os trabalhos investigativos e solicitaram ao Poder Judiciário o mandado de prisão preventiva em desfavor deste indivíduo. A ordem judicial foi deferida e cumprida na manhã desta quinta.

O homem responderá por estupro de vulnerável e ficará à disposição do Poder Judiciário.