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Polícia deve continuar a investigar os influenciadores por venda de rifas nas redes sociais

O delegado titular do 13º Distrito Integrado de Polícia (Dip), mandou um recado a todos os influenciadores do Amazonas, que vai continuar investigando as rifas virtuais porque mesmo devolvendo o dinheiro aos internautas, os sorteios continuam sendo crime.

Após a operação “Dracma” da Polícia Civil contra influencers acusados de fraudes e lavagem de dinheiro em rifas e sorteios no Instagram, demais blogueiros e subcelebridades que divulgaram rifas também serão investigados.

De acordo com a Polícia Civil, a prisão de Isabelly Aurora, Mano Queixo e Lucas Picolé foram apenas a ponta do iceberg.

Ao verem o tamanho da confusão que os sorteios causaram, demais influencers removeram suas publicações onde aparecem realizando sorteios e rifas, além de devolverem valores a seguidores que injetaram dinheiro nas rifas. Mesmo a remoção das rifas e a devolução de valores, os blogueiros não ficam isentos de investigações ou de possível punições.

“Os influenciadores estão confundindo… E achando que o fato de os prêmios serem entregues os isentam de ser investigados. O delito não ocorre com a não entrega e o fato de entregar o prêmio não retira o caráter criminoso do jogo de azar, e qualquer bem ou investimento feito com o dinheiro das rifas constitui lavagem ou dissimulação de capitais. A ausência de entrega de prêmios constitui outros crimes como fraude no comércio e estelionato”, disse o delegado titular do 13º Distrito Integrado de Polícia (Dip).

Vale ressaltar que páginas de fofoca no Instagram que também ajudaram na divulgação dos sorteios dos blogueiros também serão investigadas pela Polícia Civil.