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Após manifestações, Wilson Lima resolve Flexibilizar decreto de fechamento de atividades não essenciais

Após pressão com diversas manifestações espalhadas por toda cidade de Manaus durante este sábado (26), o governador Wilson Lima (PSC), resolveu flexibilizar o decreto que fechou o comércio considerado não essencial.

O governador Wilson Lima convocou os presidentes das entidades do comércio de Manaus para uma reunião extraordinária as 22h deste sábado. De acordo com a pauta, serão debatidos assuntos relacionados às medidas tomadas recentemente envolvendo a Covid-19.

Durante reunião com comerciantes na noite deste sábado (26), Lima anunciou que deve postergar o pagamento de impostos estaduais, para tentar amenizar os impactos negativos gerado na economia com o covid-19 e a revogação do decreto que determinou o fechamento do comércio não essencial no Estado.

Imposto

Em nota, a Secretaria de Fazenda (Sefaz), informou que visando reduzir os impactos na atividade econômica, decorrentes das necessárias medidas para enfrentamento da emergência em saúde pública em consequência do novo coronavírus, adotadas pelo Decreto estadual nº 43.234, de 23 de dezembro de 2020, o Governo do Estado, sempre buscando melhorar o ambiente empresarial, autorizará a postergação do recolhimento de parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e das contribuições ao FMPES, FTI, UEA e FPS devidos ao estado do Amazonas e cujos vencimentos ocorram nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2021.

O benefício tributário consiste, basicamente, no pagamento de 50% do tributo na data regularmente prevista e na quitação do saldo remanescente até o último dia útil do mês de vencimento.

Manifestações

Um grupo de manifestantes realizaram na tarde deste sábado (26), um protesto em frente a sede da Rede Calderaro de Comunicações, ao qual pertence a emissora ACrítica de Televisão de onde o governador Wilson Lima saiu para comandar o Estado do Amazonas. Um grupo fechou a Rodrigo Otávio e queria ir até a casa do governador.

Uma equipe da Polícia Militar foi acionada pelo empresário dono da emissora, afim de retirar os manifestantes de frente da sua emissora de televisão. Policiais das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), usaram de força para dispersar os manifestantes que fechavam a avenida.