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Deputado confessa seu crime de “rachadinha” em seu gabinete, como parte do acordo com STF

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O deputado federal Silas Câmara (Republicanos), como parte de seu acordo com o Superior Tribunal Federal (STF), confessou seus crimes de “rachadinha” praticados em seu gabinete durante alguns anos.

Em carta apresentado ao Tribunal, Silas confessa que recebia parte dos salários de seus assessores, durante pelo menos dois anos. O deputado escreve que se diz arrependido pela prática do crime de “rachadinha”.

Tudo isso é apenas para não ir para cadeia, já que estavam se formando um quadro de votos que apontaria a perda de sua liberdade, salva pelo “ombro amigo”, ministro André Mendonça, que foi escolhido pelo presidente Bolsonaro, por ser “terrivelmente evangélico”, pediu vistas do processo para que ele pudesse prescrever.

Pedido de cassação

O Ministério Público Eleitoral no Amazonas (MPE-AM) formalizou nesta segunda-feira (19), o pedido de cassação do diploma de deputado federal Silas Câmara (Republicanos), suspeito de gastos ilícitos durante a campanha.

Segundo as acusações do MPE-AM, encontrou vestígios de gastos irregulares no aluguel de uma aeronave, que Silas utilizava durante a campanha das eleições 2022. A representação, assinada pela procuradora eleitoral auxiliar Lígia Cireno Teobaldo, lista uma série irregularidades graves cometidas no fretamento de quatro aerovanves.

O valor gasto com o aluguel da aeronave, foi de R$ 396,5 mil, o que representa 12,73% dos quase R$ 3,1 milhões que o pastor tinha para gastar durante a campanha Cruzando a prestação de contas de Silas com notas fiscais, documento dos voos e diário de bordo dos pilotos, o Ministério Público Eleitoral aponta várias inconsistências.