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Ministro da Saúde defende medicação precoce contra covid-19. “Não mata ninguém”, afirmou

Em Manaus, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentou, na manhã desta segunda-feira (11), ações de reforço ao plano de contingência para enfrentamento da covid-19 no estado do Amazonas.De acordo com o Ministério da Saúde, o plano de vacinação contra a Covid-19 deve começar no dia 20 de janeiro, em abrangência nacional, sem prioridade ao Amazonas. Pazuello sustentou que o tratamento precoce é aconselhado pelas entidades de saúde do país e precisa ser divulgado pela imprensa.

“Senhores, senhoras, não existe outra saída: nós não estamos mais discutindo se esse profissional ou aquele concorda. Os conselhos federais e regionais já se posicionaram, os conselhos são a favor do tratamento precoce, do diagnóstico clínico”, disse.

O ministro sugeriu que os medicamentos sejam prescritos pelos médicos e que a postura dos profissionais devem ser avaliadas. Pazuello afirmou que os medicamentos não matam ninguém e caso não sejam adequados, devem ser reduzidos dependendo da avalição.

“A orientação é precoce. Então, os diretores dos hospitais devem cobrar na ponta da linha da UBS como o médico está se portando. O cara tem que sair com um diagnóstico, até porque a medicação pode e deve começar antes dos exames complementares. Caso o teste depois der negativo por alguma razão, reduz a medicação e tá ótimo, não vai matar ninguém, agora salvará no caso da Covid”, disse o ministro.

Pazuello também afirmou que tratamento precisa ser individualizado e que os médicos devem prescrever imediatamente, disponibilizando os remédios de forma rápida. “Existe a liberdade e a necessidade do tratamento individualizado, cada paciente e médico tem um nível de conhecimento e cuidado que pode mudar o tratamento, mas o tratamento tem que ser imediato e os medicamentos têm que ser disponibilizados imediatamente. O paciente precisa se medicar e ser acompanhado pelo médico, essa dúvida não existe”, disse.

Com informações de Amazonas Atual