Sem pena de gastar o dinheiro público, a prefeita Macelly Veras (PDT), vai gastar mais de R$ 7,2 milhões em três empresas, para o fornecimento de produtos de saúde para o município de Maués.
De acordo com o Diário Oficial dos Municípios (DOM), desta quinta-feira (20), Macelly Veras contratou três empresas com dispensa de licitação, com a desculpa de “emergência financeira e administrativa”, autorizando a compra de produtos e bens para a Prefeitura de Maués.
A primeira contratada foi a MP COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES E ALIMENTÍCIOS LTDA, pagando R$ 1.749.298,45 (um milhão, setecentos e quarenta e nove mil, duzentos e noventa e oito reais e quarenta e cinco centavos).
Já a GRAPE LTDA foi a segunda empresa contratada, recebendo da Prefeitura de Maués o valor total de R$ 3.542.846,03 (três milhões, quinhentos e quarenta e dois mil, oitocentos e quarenta e seis reais e três centavos), para aquisição de materiais.
A terceira empresa a ganhar um contrato de Macelly Veras é a L R COMÉRCIO DE MATERIAIS DE SAÚDE LTDA, que vai receber nada mais nada menos que R$ 1.992.912,25 (um milhão, novecentos e noventa e dois mil, novecentos e doze reais e vinte e cinco centavos).
Ao todo os três contratos, ficaram num total de R$ 7.285.056,73 (sete milhões, duzentos e oitenta e cinco mil, cinquenta e seis reais e setenta e três centavos).
Não é a primeira vez esse mês, que Macelly Veras dispensa uma licitação para realizar contratações milionárias para a Prefeitura de Maués, com a desculpa de emergência financeira e administrativa.
No último dia 12 de fevereiro, o DOM mostrou que Macelly contratou duas empresas gastando um total de R$ 4.623.912,71 (quatro milhões, seiscentos e vinte e três mil, novecentos e doze reais e setenta e um centavos).
ACONSTRUTORA MEDINA LTDA, Macelly vai pagar R$ 1.149.316,94 (um milhão, cento e quarenta e nove mil, trezentos e dezesseis reais e noventa e quatro centavos), e a ECOTECH AMBIENTAL E CONTRUÇÕES LTDA, que vai receber da prefeitura de Maués, o valor total de R$ 3.474.595,77 (três milhões, quatrocentos e setenta e quatro mil, quinhentos e noventa e cinco reais e setenta e sete centavos).
As empresas foram contratadas por meio de dispensa de licitação e toda a documentação, deve ficar na mira de órgãos de fiscalização como Ministério Público de Contas (MPC) e Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), por suspeita de irregularidades.