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Prefeito do Castanho gasta mais de R$ 24 milhões em pavimentação enquanto famílias sofrem com a fumaça, queimadas e o temporal que destelhou casas

Em meio a maior crise ambiental enfrentada pelo estado do Amazonas e seu municípios, o prefeito Nathan Macena do Careiro Castanho, decretou estado de emergência na cidade do interior do Estado, mas deixou a sua população de lado para firmar contratos suspeitos.

A empresa CAMACHO E SILVA LTDA, deve receber da prefeitura do Careiro Castanho o valor de R$ 24.248.951,18 (vinte e quatro milhões, duzentos e quarenta e oito mil, novecentos e cinquenta e um reais e dezoito centavos), para a execução de obras e serviços de engenharia para pavimentação em área rural do município.

Segundo o Diário Oficial dos Municípios (DOM), foram acionados dois contratos com a mesma empresa para a realização de pavimentação em locais distintos no Careiro.

O primeiro contrato, a CAMACHO E SILVA LTDA vai receber R$ 16.316.928,00 (dezesseis milhões, trezentos e dezesseis mil, novecentos e vinte oito reais), para pavimentar vias das zonas rurais sem dizer, quais serias as vias e comunidades beneficiadas com as obras de pavimentação e o serviço de engenharia.

Já um segundo contrato com a mesma empresa CAMACHO E SILVA LTDA, com sede em Roraima, o valor a ser pago pela prefeitura é de R$ 7.932.023,18 (sete milhões, novecentos e trinta e dois mil, vinte e três reais e dezoito centavos), para pavimentar apenas a comunidade do Purupuru.

Enquanto Nathan gasta mais de R$ 24 milhões em uma empresa de Roraima para uma pavimentação de comunidades desconhecidas e do Purupuru, a Comunidade Boa Esperança, está pedindo socorro.

A comunidade no inicio do ano de 2023, ficou sem merenda escolar devido ao não pagamento da prefeitura para fornecedores e produtores rurais que forneciam o alimento as escolas.

Agora a comunidade foi atingida pela estiagem que deixou a Boa Esperança com dificuldade de locomoção e com problemas vindos da grande nuvem de fumaça das queimadas que tomou de conta da Região Metropolitana de Manaus.

Agora uma forte tempestade com rajadas de ventos que chagaram a 85 quilômetros por hora, destelhou diversas casas na comunidade, deixando as famílias desabrigadas e sem qualquer ajuda da Prefeitura do Careiro Castanho.