Pular para o conteúdo

Prefeitura do Iranduba vai gastar R$ 395 mil para dedetizar escolas com empresa investigada pelo MP-AM

A Prefeitura de Iranduba por meio da Secretaria Municipal de Educação, vai gastar R$ 395.000,00 (trezentos e noventa e cinco mil reais), para dedetizar escolas da rede municipal de ensino.

O que chama atenção no contrato assinado pelo prefeito Augusto Ferraz, é que não consta as escolas que serão beneficiadas com a dedetização, sem dizer quer o contrato foi firmado no dia 19 de outro, mas apenas homologado no Diário Oficial dos Municípios (DOM), na última sexta-feira (10).

Outra coisa que chama atenção no contrato é a empresa vencedora do certame que receberá os R$ 395 mil reais, a BIOLIMPO LTDA, que é uma empresa já investigada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), por suspeitas de fraude em licitação, lavagem e desvio de dinheiro.

Entre os sócios da empresa está a senhora Katiane Rocha da Cunha, que teve seu sigilo bancário, fiscal e bursátil quebrados pelo desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), juntamente com o prefeito Raylan Barroso por suspeitas de fraudes em licitações e contratos e desviou dinheiro público da Prefeitura de Eirunepé.

Na decisão, o desembargador cita que as diligências iniciais do MP-AM foram “suficientes para revelar indícios de fraudes em licitações e uso de interpostas pessoas, tanto para fins de burlar as regras dos procedimentos licitatórios e viabilizar o desvio de dinheiro público, quanto para a lavagem de capitais em relação aos produtos e proveitos do crime”.

Mesmo depois disso, a empresa BIOLIMPO LTDA recebeu dois grandes contratos milionários, sendo um da Secretaria Municipal de Educação de Manaus, no valor de R$ 2.505.000,00 (dois milhões, quinhentos e cinco mil reais), prestação de serviços de desinfecção e sanitização de escolas municipais em 2021, quando houve o retorno de alunos as escolas.

E o segundo contrato milionário foi referente a Prefeitura de Maués num total de R$ 3.807.100,00 (três milhões, oitocentos e sete mil e cem reais), para “serviços de dedetização e controle de pragas em prédios públicos”, mesmo possuindo um capital social de R$ 600 mil.