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Marina Pandolfo é alvo do MP-AM por suspeita de desvios milionários na saúde de Nhamundá

A prefeita Marina Pandolfo (UB), entrou na mira do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), por suspeitas de desvios milionários na área da saúde no município de Nhamundá, no interior do Estado.

A promotora Ana Carolina Arruda Vasconcelos da Promotoria de Justiça de Nhamundá, abriu um inquérito contra Marina Pandolfo, para investigar suspeitas de descontrole financeiro e falta de transparência nos gastos do Fundo Municipal de Saúde, que teria gerado um rombo de aproximadamente R$ 40 milhões entre os anos de 2021 e 2022.

De acordo com as informações recebidas de uma denúncia anônima, cerca de R$ 17,3 milhões foram repassados em 2021 e R$ 16,7 milhões até outubro de 2022, mas a aplicação efetiva desses recursos é desconhecida.

O levantamento inicial aponta que, entre agosto e dezembro de 2021, foram gastos R$ 12,2 milhões, enquanto outros R$ 10,5 milhões foram utilizados entre junho e outubro de 2022. Ao final de outubro de 2022, o saldo da conta da saúde teria sido reduzido a apenas R$ 96 mil. À época, a prefeita Marina Pandolfo era a responsável direta pela execução orçamentária, e agora é investigada por possível prática de improbidade administrativa.

O MP-AM requisitou informações detalhadas sobre o funcionamento do Hospital Municipal Coronel Pedro Macedo e das Unidades Básicas de Saúde Nossa Senhora da Assunção e José Evangelista, além de esclarecimentos sobre as obras do novo Hospital Geral de Nhamundá, que apresentam apenas 24,81% de conclusão.

Além de documentos, o MP-AM anexou fotos das unidades de saúde de Nhamundá.