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Hapvida nega tratamento a pacientes e MPAM deve investigar o plano de saúde

Após denúncias de irregularidades, o plano de saúde Hapvida vai ser investigado em Manaus pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM). O promotor de justiça Lincoln Alencar de Queiroz, assinou as portarias solicitando ao MPAM as investigações na Hapvida.

Entre as denúncias a serem investigadas pelo Ministério Público, é de uma senhora de 47 anos, que teve seu atendimento negado pela operadora Hapvida. A mulher que sofre de leucemia mielóide crônica, precisou utilizar um medicamento chamado ‘mesilato de imatinibe’ com urgência.

A Hapvida se negou a fornecer o medicamento sob a justificativa de que a mulher não estava dentro do período de carência do plano de saúde, deixando ela sem seu tratamento o que poderia acarretar sua morte.

Outro caso especificado pelo promotor, é de uma criança de dois anos, que não teve consultas marcadas pelo plano de saúde, afim de dificultar seu diagnóstico para o Tratamento do Espectro Autista.

Ambos procedimentos tramitam na 52ª Promotoria de Justiça Especializada de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor e devem apurar a motivação que levou o plano de saúde Hapvida, a negar tratamento a seus pacientes.

Outros casos estão na mira do Ministério Público do Amazonas, já que a prestadora de serviços é velha conhecida do Procon-AM e de outros órgãos de proteção ao consumidor.