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FIFA bane jogadores brasileiros por manipulação de resultados

A FIFA anunciou nesta segunda-feira (11), a punição de 11 jogadores envolvidos em manipulação de resultados no futebol brasileiro, após investigação realizada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), através da Operação Penalidade Máxima. Dos suspensos, três atletas foram banidos: Ygor Catatau, Gabriel Tota e Matheus Gomes, onde foram proibidos de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol pelo resto de suas vidas.

As sanções também afetam Jonathan Doin e Onitsali Moraes, que foram afastados por 720 dias (cerca de dois anos), bem como Paulo Sérgio Marques Corrêa, André Luiz Guimarães Siqueira Junior e Mateus da Silva Duarte, que receberam afastamento de 600 dias (pouco mais de um ano e meio). Fernando José da Cunha Neto, Eduardo Baurermann e Kevin Lomónaco foram suspensos por 360 dias. As punições começarão a contar a partir do dia em que foram condenados pelo STJD.

A FIFA explicou, por meio de um comunicado oficial, que, “como resultado da colaboração exemplar com a Confederação Brasileira de Futebol e em conformidade com o artigo 70 do Código Disciplinar da FIFA, o presidente da Comissão Disciplinar da FIFA decidiu ampliar as sanções para o âmbito mundial”.

Entenda o caso

A Operação Penalidade Máxima é uma investigação conduzida pelo Ministério Público de Goiás para combater a manipulação de resultados e o esquema de apostas no futebol brasileiro. Iniciada no final do ano passado, a operação entrou em sua segunda fase em abril e maio, envolvendo jogadores de times grandes do futebol brasileiro e resultando na denúncia de 9 apostadores e 15 jogadores. A punição para os envolvidos pode chegar a prisão de dois a seis anos e multa, conforme previsto pelo artigo 41-C do Estatuto do Torcedor.

As investigações depois que o volante Romário, do Vila Nova-GO, aceitou uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport pela Série B do Campeonato Brasileiro. A história vazou e o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que é um policial militar, juntou provas as entregou para o MP de Goiás. A Operação avançou e foram identificadas suspeitas de manipulação de resultados em seis jogos da Série A de 2022.