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Gilmar Nascimento processa homem que cobrou transparência nos gastos com o Festival Folclórico do CSU do Parque Dez

O vereador Gilmar Nascimento está processando o homem identificado como sendo Márcio Daniel, mais conhecido por “Daniel Rei”, após o homem que administra a página nas redes sociais chamada “Eu Te Amo Parque Dez (10)”, cobrar uma prestação de contas do Festival Folclórico do Centro Social Urbano (CSU), do Parque Dez.

No processo movido pelo vereador contra Daniel Rei, Gilmar Nascimento requer um pedido de desculpas formalmente na mesma página “Eu Te Amo Parque Dez (10)”, além de uma multa no valor de R$ 52 mil reais por danos morais.

Na página, Daniel Rei cobra uma prestação de contas sobre os gastos do festival folclórico organizado pela Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Manauscult), juntamente com o vereador que é morador do bairro e um dos fundadores do tradicional festival.

Daniel acusa o vereador e seus assessores, de explorar o tradicional festival folclórico para conseguir ganhos pessoais. Entre as denúncias feitas na página pelo cidadão, está a derrubada de um muro e a exploração de uma área verde no local, como estacionamento no valor de R$ 20.

Outra denúncia feita pela página administrada por Márcio Daniel é do pedido de pix, para permissionários utilizarem o espaço, para colocarem suas barracas para á venda de guloseimas e bebidas durante o festival, mas que os valores eram repassados para a empresa contratada pela Manauscult para organizar o evento.

O presidente da Manauscult Osvaldo Cardoso Neto, já é investigado pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), pela contrata da empresa Arsenal Serviços e Produções de Eventos LTDA, no valor de R$ 3.131.140,00 (três milhões, cento e trinta e um mil, cento e quarenta reais), para a organização do Festival Folclórico do Parque Dez.

Na representação junto ao MPAM, mostra que comerciantes pagam o aluguel das barracas, que variam de R$ 2.200 (dois mil e duzentos reais), a R$ 4.500 (quatro mil e quinhentos reais), para um homem identificado como Syndean Barros Brasil Marques, assessor do vereador de Manaus Gilmar Nascimento, que também é alvo da ação. Prints de PIX bancários mostram as transações feitas em nome de Francisco Emerson Menezes de Almeida, dono da Arsenal Produções.