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Investigador da civil se entrega na Delegacia Geral após justiça decretar sua prisão

O investigador da Policial Civil Raimundo Nonato Machado, após a justiça decretar a prisão preventiva na noite de sábado (19), se apresentou na manhã deste domingo (20), na Delegacia Geral de onde deve ser encaminhado para realizar corpo delito no Instituto Médico Legal (IML), e ficar detido aguardando a justiça.

Nonato Machado, que além de investigador da Polícia Civil é mestre em Jiu-Jitsu, agrediu o advogado Ygor Menezes Colares, no momento em que o advogado tentava apartar uma briga no estacionamento do condomínio Life Ponta Negra.

A esposa de Nonato, Jussana Machado, agrediu violentamente a babá Cláudia Gonzaga, de Lima de 40 anos, na noite da última sexta-feira (18). Ao tentar retirar a babá que apanhava da mulher do policial, o advogado Ygor Menezes foi alvejado por um disparo de arma de fogo, dado por Jussana Machado, após o marido Nonato, derrubar o advogado no chão com uma sequência de socos e chutes.

As agressões foram filmadas por populares e registradas por câmeras de segurança do próprio condomínio. A decisão foi tomada horas depois da prisão em flagrante da esposa do acusado ser convertida em preventiva.

O caso tomou repercussão nacional, após ser repercutido pelo Jornal Nacional da Rede Globo, o que fez com que a Justiça do Amazonas agisse com rapidez, decretando a prisão preventiva do investigador, que já tem um histórico de crimes enquanto trabalha para a Polícia Civil do Amazonas.

Em nota, a Polícia Civil do Amazonas afirma ainda, que não compactua com qualquer desvio de conduta de seus servidores e assegura que todas as transgressões administrativas são apuradas e a partir de agora o servidor ficará à disposição da Justiça.

Nota da Polícia Civil:

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informa que o investigador Raimundo Nonato Machado se apresentou, na manhã deste domingo (20/08), na Delegacia Geral, situada na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste, passou por exames de corpo de delito e seguiu para carceragem, onde ficará à disposição da Justiça.

PC-AM afirma, ainda, que não compactua com qualquer desvio de conduta de seus servidores e assegura que todas as transgressões administrativas são apuradas.